Conto I
Ainda estava muito presente a lembrança da última vez que estiveram juntos, e a saudade que deixou inesperadamente
a fez deseja-lo sempre que se lembrava dele.
Enquanto o comboio se aproximava da estação , era cada vez mais evidente o nervosismo que se apoderava dela, como se
fosse a primeira vez que tal acontecia.
Desta vez, ela sabia o que a esperava, e não receava. Apenas o nervoso era de um desejo imenso de fazer amor com ele.
Chegou, desceu e logo o viu, sentiu o coração descompassado enquanto se aproximava. Os olhares se cruzaram e disseram tudo.
Vontade que ambos tinham de se tomarem ali mesmo. Num beijo molhado, onde as linguas mataram as saudades sugando o desejo
que subia por eles acima , as mãos se entrelaçavam , os corpos se apertavam...de repente se deram conta que não era o sitio ideal.
Sem ser necessário mais palavras, sabiam o que queriam, onde ir.
Ele apenas lhe perguntou " estás bem?" , " estou, adoro-te sabias?" respondeu ela olhando-o bem fundo nos seus olhos castanhos, tentando
ler que o desejo dele é igual ao dela.
Apenas sairam em silêncio da estação , fugiram para se amar... era urgente.
By me
Isa
19/12/2010
Nenhuma sensação na vida supera a química, a tensão, o magnetismo entre dois corpos... e a intensidade da libertação!
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